Recorde-se
Belo Horizonte, 2016.
Recordar. Meu verbo predileto na vida. Por aqui nessa cidade aquarelada que gentilmente chamamos de Belo Horizonte, o que mais se encontra são recordações. As vezes quando se anda pela cidade, senti-se que esta está completamente parada no tempo.
O que podemos dizer de uma cidade cujo centro ainda é tomado por engraxates e suas maletas. Ali um ao lado do outro em plana Avenida Amazonas, completamente entregues e tomados por seu tradicional oficio. Digo apenas, Linda.
Neste parágrafo permita-me dizer que Belo Horizonte é a cidade mais autoral do Brasil, que sá do mundo inteiro. Beagá pode até não aparecer tanto nas midias e afins, mas no entanto esta cidade sempre será recordada. Por sua simples e elegante beleza.
Mais belo que seu nome só suas cores e avenidas, sua multiforme beleza.
Tomada por sabores diversos ao mesmo tempo que tradicionais.
Posso ate soar repetitiva, mas fora da cidade do pão de queijo e do cafezinho, não existe vida de fala mais adormecida e mansa, ainda que em nós não exista sono. Gente linda de fala recortada. Gente linda de alma recordada.
Por: Miriã Melo
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